Do UOL
As autoridades dos EUA
investigam nesta quarta-feira (24) o envio de um pacote com explosivos ao
escritório do ex-presidente Barack Obama, em Washington, e outro com destino a
residência do casal Clinton, no subúrbio de Nova York.
Também foi encontrado um
artefato com potencial explosivo na sede da CNN em Nova York –uma das maiores
emissoras de TV do mundo. Equipes de polícia foram enviadas às sedes dos
principais meios de comunicação em Nova York. Os pacotes não chegaram às mãos
de Obama, nem dos Clinton, uma vez que foram interceptados pelos serviços de
inteligência antes. Não há registros de explosões, nem de feridos.
Pelo menos 6 pacotes com
potencial explosivo foram localizados nos últimos dias nos EUA.
Por sua condição de
ex-presidentes, toda a correspondência destinada às residências de Obama e
Clinton é inspecionada por agentes do Serviço Secreto, que negou que tenha sido
encontrada uma bomba endereçada à Casa Branca, sede do governo, como alguns
veículos de imprensa local informaram mais cedo.
Autoridades em NY
confirmaram que o explosivo encontrado na CNN estava ativo – ou seja, com
potencial explosivo. O pacote continha ainda um pó branco que será investigado.
Também foi reportado um
pacote suspeito no escritório de uma deputada democrata na Flórida. Debbie
Wasserman Schultz é ex-líder do Comitê Nacional Democrata. O pacote estava
endereçado para o ex-Procurador-Geral da era Obama, Eric Holder, mas não foi
entregue porque tinha o endereço errado –o pacote então retornou para o
escritório de Schultz, que constava no remetente.
O governador de Nova York,
o democrata Andrew Cuomo, também confirmou que um pacote com explosivos foi
enviado para seu escritório.
Os episódios acontecem
semanas antes das eleições de meio de mandato, agendadas para 6 de novembro,
que vão determinar se os republicanos mantêm o controle no Congresso.
Alvo comum
Em diferentes localidades
dos Estados Unidos, os pacotes parecem ter um alvo em comum: membros e
apoiadores do Partido Democrata, opositores ao presidente republicano Donald
Trump. Hillary concorreu contra Trump nas eleições de 2016, e Bill Clinton governou
o país de 1993 a 2001.
Na segunda-feira, um
dispositivo havia sido localizado na residência do bilionário George Soros,
doador para as campanhas dos democratas.
Devido à presença do
artefato na sede da CNN, a emissora retirou funcionários do prédio que ocupa no
Time Warner Center. A TV disse que o pacote tinha como destino o ex-diretor da
CIA John Brennan, crítico ao governo Trump e colaborador frequente do canal.
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