
O Presidente Jair
Bolsonaro (PSL) usou as redes sociais para defender que as ações criminosas
que têm se repetido a 11 dias em cidades
do Ceará sejam classificadas como terrorismo.
Bolsonaro citou a série de
crimes no estado para cobrar a aprovação do projeto que amplia a Lei
Antiterrorismo e atualmente se encontra estacionado na Comissão de Constituição
e Justiça (CCJ) do Senado.
“Ao
criminoso não interessa o partido desse ou daquele governador. Hoje ele age no
Ceará, amanhã em SP, RS ou GO. – Suas ações, como incendiar, explodir, … bens
públicos ou privados, devem ser tipificados como TERRORISMO . – O PLS 272/2016
do Sen Lasier Martins é louvável”, escreveu o presidente.
O projeto citado pelo
presidente propõe alterações na lei sancionada em 2016, como a inclusão na
definição desse crime atos para “coagir
o governo” a “fazer ou deixar de
fazer alguma coisa, por motivação política, ideológica ou social”.
Críticos do projeto, como
movimentos sociais, alegam que a redação proposta torna possível nova
interpretação sobre manifestações populares, permitindo que ativistas sejam criminalizados
por terrorismo.
Quanto aos movimentos
sociais, Bolsonaro também traçou paralelo entre organizações criminosas e
grupos como o Movimento dos Sem-Terra (MST) e o Movimento dos Trabalhadores Sem
Teto (MTST).
O presidente citou a ação
criminosa ocorrida na madrugada de sábado (12) no município de Maracanaú, onde
bandidos derrubaram uma torre de transmissão de energia.
“Ano
passado (em pré-campanha) constatei que algumas torres de transmissão de
energia, no estado do Pará, continham em média 200 pneus. O MST ameaçava tocar
fogo caso fizessem reintegração de posse naquelas áreas. PCC, CV, …. CASO SE
UNAM AO MST, MTST, ….. ??????”, escreveu o presidente.
Os ataques no Ceará se
repetem há 11 dias e já foram registradas ações criminosas em ao menos 43
cidades do estado. Nesse período, o governo estadual transferiu dezenas de
presos suspeitos de arquitetarem os crimes e também houve a detenção de cerca
de 330 pessoas. Via Último Segundo
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