Refinaria da Petrobras em
Paulínia (SP) — Foto: Paulo Whitaker/Reuters
A Petrobras informou nesta
segunda-feira (28) que vai elevar em 4% o preço médio do diesel em suas
refinarias e em 5% o da gasolina a partir de terça-feira (29), em meio a uma
alta do petróleo nas últimas semanas e uma desvalorização do real frente ao dólar
nos últimos dias. A nova alta no preço dos combustíveis foi à segunda anunciada
em duas semanas. Em 15 de dezembro, a estatal elevou o preço do diesel e da
gasolina.
Com a alta de 4%, o preço
médio do combustível mais vendido do Brasil passará a ser de R$ 2,02 por litro.
No acumulado do ano, a redução do valor é de 13,2%, segundo informou a
Petrobras.
Já o preço médio da
gasolina da Petrobras para as distribuidoras será de R$ 1,84 por litro, acumulando
no ano redução de 4,1%.
Apesar da alta das
cotações dos combustíveis da Petrobras na terça-feira, especialistas apontam a
permanência de uma defasagem ante a paridade de importação. “O ajuste atual foi menos da metade do
necessário para termos paridade de importação", acrescentou ele,
comentando que tem havido atrasos nos repasses da alta do petróleo para os
combustíveis da Petrobras.
O presidente da Associação
Brasileira de Importadores de Combustíveis (Abicom), Sérgio Araújo, também ressaltou a defasagem nos preços ante ao
mercado externo e frisou que "as importações por agentes privados
continuam inviabilizadas".
A Petrobras defende que
seus preços seguem a chamada paridade de importação, impactada por fatores como
as cotações internacionais do petróleo e o câmbio.
O repasse dos reajustes
nas refinarias aos consumidores finais nos postos não é garantido, e depende de
uma série de questões, como margem da distribuição e revenda, impostos e adição
obrigatória de etanol anidro e biodiesel. Fonte: G1
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