Depois do “consenso”
fechado entre os presidentes da Câmara, do Senado, e ministros, o governo
tentará aprovar a proposta que viabilizará o pagamento da nova rodada do auxílio
emergencial em três semanas.
Segundo o
Broadcast/Estadão apurou, esse é o prazo com que a equipe econômica trabalha
para a aprovação do que o ministro da Economia, Paulo Guedes, chama de “novo
marco fiscal”, que seria composto pela inclusão, na Proposta de Emenda
Constitucional (PEC) do pacto federativo, de uma cláusula de calamidade pública
(uma espécie de PEC de Orçamento de Guerra, semelhante à aprovada no ano
passado).
Isso permitirá retirar os
gastos do auxílio emergencial de regras fiscais, como o teto de despesas, mas
criaria condicionantes, como medidas automáticas de contenção de gastos. Como
mostrou o Estadão no sábado (13), o alcance das medidas ainda está em discussão
entre o Ministério da Economia e a área política devido à urgência para a
aprovação da “PEC da guerra”. Medidas mais duras poderão ficar para uma segunda
PEC fiscal, para ser votada até o fim de julho.
Na sexta-feira, após a reunião com Guedes que selou o acordo, o presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (DEM-MG), disse que apresentaria ao colégio de líderes uma proposta do texto, que, para o governo, deverá ser aprovado pelo Congresso Nacional até o início de março. Com isso, a expectativa é que a primeira parcela do novo auxílio seja paga ainda no próximo mês.
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