Numa
mensagem com um texto de 42 linhas, o líder do PDT na Câmara, Wolney Queiroz
(PE), narrou para a sua bancada a negociação que levou a legenda a apoiar a PEC
dos Precatórios e reagiu à ameaça de Ciro Gomes em suspender sua candidatura à
Presidência da República se o partido não mudar de posição no segundo turno da
votação da emenda.
Queiroz
diz que, apesar da votação da PEC e a posição do PDT ser de conhecimento geral
por estar no noticiário, não recebeu nenhum contato de Ciro nesse período.
“Importante
ressaltar uma coisa: a votação dessa PEC 23 (Precatórios) era assunto
predominante nos noticiários em todas as TVs, portais, blogs e jornais do
Brasil. A imprensa especializada já anunciava que PDT e PSB poderiam votar a
favor da PEC. Apesar disso, não recebi do presidente Ciro um telefonema, um
e-mail, uma mensagem, um recado. Nada. Rigorosamente nenhuma orientação”,
escreveu Wolney Queiroz no texto para sua bancada.
Queiroz
chega a colocar sua posição de líder à disposição dos parlamentares pedetistas.
Ele começa afirmando que “política não é para fracos” e diz que formou-se
maioria por larga margem a favor da PEC na discussão interna. Com amplo debate
e ponderações.
O
líder pedetista revela que o deputado André Figueiredo (PDT-CE), que esteve à
frente também dessas tratativas, almoçou com o presidente do partido, Carlos
Lupi, “cientificando-se da tendência que se avizinhava”.
Queiroz
dá detalhes da reunião da bancada com dirigentes nacionais da Frente Norte
Nordeste em Defesa da Educação — “que pertencem ao PCdoB” — e que recebeu deles
sinal positivo para negociar o pagamento de precatórios para a categoria, com
garantia de percentuais de 40%, 30% e 30% entre 2022 e 2024. O grupo foi levado
ao partido pelas mãos do deputado Idilvan Alencar (PDT-CE), especializado em
educação, que defendeu o voto a favor da PEC, mas no momento da votação, se
posicionou contra.
Fonte:
penoticias.com.br
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