Deputada estadual e
pré-candidata a vice-governadora de Pernambuco pelo União Brasil, Alessandra
Vieira, que compõe a chapa com o ex-prefeito de Petrolina, Miguel Coelho,
potencializou suas críticas às estradas do interior do estado.
“Os pernambucanos e
pernambucanas estão cerceados do seu direito de ir e vir”, disse em referência
à PE-270, que liga Buíque à Itaíba e está completamente intransitável, com
buracos de todos os tamanhos em todo o trajeto. Alessandra e Miguel cumpriram
agenda no sertão e agreste no último final de semana.
A pré-candidata elencou os
transtornos que estradas nessas condições causam a população, como o risco de
vida às pessoas que necessitam de um atendimento emergencial, especialmente
idosos e gestantes; despesas excessivas com a manutenção dos veículos;
dificuldade para fomentar o crescimento econômico da região, entre muitos
outros.
“As estradas de Pernambuco
parecem um tabuleiro de pirulito. Se arrancar todo o asfalto e deixar só no
barro ainda fica melhor do que está hoje”, alfineta Alessandra.
Pelo menos 50 quilômetros
da estrada estão danificados e triplicam o tempo de percurso. Pernambuco tem
ficado no topo do ranking de dados negativos recorrentemente. No quesito
estradas, o estado foi destaque na Pesquisa Rodoviária da Confederação Nacional
de Transportes 2021, que apontou três estradas do estado entre as 10 piores do
País. São elas: a PE-177 (Quipapá a Garanhuns); a PE-545 (Exu a Ouricuri); e a
PE-096 (Palmares a Barreiros).
No Nordeste, além de Pernambuco,
apenas a Bahia foi incluída no ranking, com apenas uma estrada avaliada de
forma negativa.
“Todas as regiões do
estado sofrem hoje com as más condições das nossas estradas. Isso dificulta o
crescimento socioeconômico dos municípios e atrapalha o desenvolvimento do
estado, prejudicando a geração de emprego e renda para a população e o fomento
do turismo, por exemplo”, finaliza Alessandra.
PROPOSTA – O plano de
governo de Miguel e Alessandra prevê duplicar 300 quilômetros das rodovias mais
movimentadas de Pernambuco; a construção do Arco Metropolitano; a concessão de
portos e aeródromos; além da implementação de um Programa de manutenção das
estradas, entre outras medidas.
Fonte: Blog do Nill Junior
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