Foto: Jornalista Vanderlei S. Miron.
Pre - Candidato Danilo Simões.
Professor: Reginaldo Remigio.
Danilo Simões e Edson Henrique reúnem mais de 500 pessoas em evento de lançamento da chapa
Da Assessoria
Nesta sexta-feira (28), a oposição de Afogados da Ingazeira demonstrou força e união ao reunir mais de 500 pessoas no evento de oficialização da chapa liderada pelo pré-candidato a prefeito, Danilo Simões (PSD), e pelo pré-candidato a vice, Edson Henrique (PP). O evento, realizado no Kabbana Recepções, marcou um importante passo na pré-campanha municipal e contou com a presença dos pré-candidatos a vereadores dos partidos PSD, PP e NOVO, que darão sustentação à chapa majoritária.
O evento contou ainda com as presenças do ministro de Pesca e Aquicultura e presidente estadual do PSD, André de Paula, do deputado estadual Romero Sales Filho, da pré-candidata à prefeita de Sertânia, Pollyana Abreu, da pré-candidata à prefeita de Ingazeira, Alcineide Oliveira, do pré-candidato a prefeito de Itapetim, Anderson Lopes e de Carlinhos Valadares, filho do ex-prefeito Totonho Valadares e irmão do atual vice-prefeito de Afogados, Daniel Valadares. A governadora Raquel Lyra (PSDB), que havia confirmado presença no evento, teve um atraso na agenda institucional no Alto Pajeú e não pode comparecer, mas foi representada pelo ministro André de Paula que falou em seu nome: “A governadora me pediu para dizer que em Afogados da Ingazeira, ela e todo o seu time do PSDB estão com Danilo Simões”.
Zé Negão fala sobre a pré - candidatura de seu filho Edson Henrique a Vice Prefeito de Afogados da Ingazeira - PE.
O ex-senador Armando Monteiro e deputada federal Iza Arruda, não puderam comparecer, mas enviaram vídeos com mensagens à militância e aos pré-candidatos.
Durante o evento, Danilo Simões fez um discurso emocionado e motivador, destacando a importância da união e da determinação para a construção de um novo momento para Afogados da Ingazeira. Ele agradeceu aos presentes e aos pré-candidatos dos partidos aliados, reforçando seu compromisso com a transformação do município.
Agradeço a cada pré-candidato que está aqui, do Partido Social Democrata (PSD), o meu partido, ao Partido Progressistas (PP) e ao Partido Novo, por acreditarem nesse projeto. Nada disso seria possível se vocês não acreditassem e se não estivessem aqui colocando o seu nome, sua disponibilidade e seu tempo para poder construir Afogados da Ingazeira no novo momento que vamos viver a partir de 2025. Então, eterna gratidão a cada homem e a cada mulher que está se dispondo a levar o seu nome para essa eleição junto com nossa chapa majoritária e fazer a transformação e a mudança que Afogados precisa. Muito obrigado a todos!”.
Danilo também ressaltou sua trajetória pessoal e profissional, enfatizando seu compromisso com o município e sua determinação em trabalhar pela melhoria de Afogados da Ingazeira.
“Nem nos meus melhores sonhos, eu sonhei um dia viver o que estou vivendo hoje e nos últimos 10, 12 meses. Sempre soube uma coisa na minha vida e tinha isso muito claro: que um dia voltaria para Afogados da Ingazeira, iria morar aqui e fazer uma nova etapa da minha vida em Afogados, e que a política, a vida pública, em algum momento se mostraria. Porque foi assim durante a minha vida inteira. Mesmo quando eu ainda não podia voltar para morar aqui, após o falecimento da minha mãe, as pessoas falavam que eu deveria voltar para ser candidato, que deveria voltar para continuar a história de minha mãe. E eu dizia: tudo no tempo de Deus, tudo tem o seu propósito”.
Ele continuou: “Eu precisava cuidar da minha família. Eu precisava cuidar do meu emprego porque nunca dependi de prefeitura, nunca fiquei mamando em prefeitura. E nunca fiquei devendo nada a ninguém. Saí de Afogados da Ingazeira com 14 anos para estudar em Recife, coisa que a maioria das pessoas de classe média fazia na época. Não fui por vontade própria, fui porque era uma necessidade. Eu sei que sou um privilegiado porque vários nordestinos, vários sertanejos, precisam sair daqui para não morrer de fome. Eu fui para estudar. Estudei, me formei, entrei no meu trabalho sem depender de ninguém. Criei a minha família, adquiri minha independência e agora tenho o direito de viver um novo ciclo na minha vida, voltar para minha terra e cuidar dos problemas de minha terra. Não sou forasteiro, não me incomoda que me chamem de forasteiro, porque não me sinto forasteiro. Esse é um discurso que eles querem que cole em mim, mas não vai colar porque eu estudei no Colégio Normal, porque a maioria dos meus amigos são daqui. Minha esposa é daqui de Afogados da Ingazeira, meu filho foi registrado aqui em Afogados da Ingazeira. E o que tem a ver eu ser forasteiro se amo essa terra e tenho o sangue de Orisvaldo e Giza, que amaram essa terra e a transformaram?”
Ele afirmou que está consciente do que está fazendo e com a consciência tranquila de que pode dar o próximo passo no desenvolvimento de Afogados da Ingazeira.
“Não estaria aqui, se não acreditasse na minha capacidade. Foi sempre assim na minha vida. Todo ano eu renovava meu contrato com a empresa porque eu batia as minhas metas, eu entregava o que eles precisavam e eu entregava o resultado que eles queriam. E aí eu fui construir minha vida. São 24 anos de iniciativa privada em uma das maiores empresas do mundo no mercado financeiro, que não é fácil. 24 anos no mercado financeiro podem ser multiplicados por 3, é quase como 70 anos de trabalho porque é muito trabalho e pressão toda hora e todo dia. Mas a gente venceu, eu constituí minha família, criei meus filhos e estamos construindo aí o nosso caminho juntos com muita determinação. E a mesma determinação que eu coloquei na minha vida na iniciativa privada, eu vou colocar para assumir os destinos de Afogados da Ingazeira a partir de 1º de janeiro de 2025. A mesma energia, a mesma vontade, o mesmo foco, a mesma coragem eu vou colocar na minha vida aqui para comandar o destino de Afogados da Ingazeira”.
E continuou: “vocês sabem por quê? Porque eu já tinha esse sonho de ser prefeito de Afogados da Ingazeira. Mas eu só ia assumir essa vontade e essa vocação na hora que eu recebesse o chamado do povo, porque prefeito não é prefeito de um partido, é prefeito da vontade do povo. E eu só aceitei esse desafio a partir do momento que percebi e acreditei que recebi o abraço do povo de Afogados da Ingazeira. Então, a gente vai fazer o debate porque o que estou vendo aqui em Afogados da Ingazeira é um governo lento. Eles ficam com raiva quando eu falo isso, porque não admitem. Mas eles sabem que é um governo lento, inoperante e que não entrega o que promete. É promessa, promessa, promessa e não entrega nada. E a gente vai mudar essa lógica em Afogados da Ingazeira. Hoje, a lógica aqui é simplesmente eleitoreira. É a lógica de trocar um emprego pelo voto, é a lógica de trocar uma obra por um voto. A gente vai mudar isso. A lógica da prefeitura tem que estar a serviço do povo de Afogados da Ingazeira”.
Danilo reforçou a importância de ouvir e atender à população. “Sabe o que eu mais escuto aqui quando ando na zona rural? Que o prefeito não atende telefone, que o prefeito não responde no WhatsApp e que o prefeito não abre a porta de casa. Que o povo não sabe onde ele mora. Isso vai mudar a partir do dia 1º de janeiro, porque a casa que eu vou morar é a mesma casa onde morei, onde minha mãe morou e que todo mundo em Afogados da Ingazeira conhece. E não vai ter porta de casa fechada, já vou avisando. Minha família vai ter que aceitar como eu aceitei na adolescência, a casa cheia, querendo tomar café, a mesa lotada. Mas a gente tem que esperar o povo comer para depois ir comer. Foi assim que eu aprendi. Prefeito tem que estar na rua, tem que estar ouvindo o povo, tem que estar sentindo o calor, tem que estar sentindo a dor. Porque se não for assim, não governa. E é por isso que esse governo vai perder a eleição, porque o prefeito não governa, ele não é líder. Ele é um liderado, com todo respeito a ele”.
Danilo concluiu seu discurso destacando a importância da luta e da união para vencer as eleições.
“Meus amigos, nós estamos numa luta. Não será uma luta fácil, nem para a gente nem para eles. Estavam cantando vitória já. Não contam mais. Falaram que iam ganhar com 8 mil votos, foi caindo para cinco, para três, para dois, para um. E hoje eles não sabem nem fazer aposta porque não sabem como é que vão perder. Eles vão perder a eleição porque a prepotência, a arrogância e a distância do povo é que vai dar a derrota a eles nessa próxima eleição. Afogados da Ingazeira, hoje, não é governada para a maioria. Afogados da Ingazeira, hoje, tem um governo que está a serviço de uma minoria, de seus interesses particulares. É uma panelinha que está lá, e a gente vai desmanchar. Vai desmanchar porque eu tenho coragem. E a coragem está aqui, no sangue de Giza, está no sangue de Orisvaldo e está no sangue do povo de Afogados da Ingazeira. Peço a ajuda de cada um de vocês, levem essa mensagem adiante para a gente dar um troco naqueles que tripudiam sobre o povo e que compraram a consciência do povo. Precisamos garantir isso, e eu preciso da ajuda de cada um de vocês”.
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Vanderlei S. Miron
Jornalista DRT/5970.
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