
Instituições vão controlar a entrada de visitantes; alunos que presenciaram massacre voltam às aulas
Rio de Janeiro. Após a tragédia ocorrida na escola municipal Tasso da Silveira, no Rio, invadida por um ex-aluno que matou 12 estudantes, em 7 de abril, todas as unidades da rede subordinadas à prefeitura passarão a controlar a entrada de visitantes por meio de crachás.
"O visitante terá de deixar o RG e vai receber um crachá", anunciou a secretária municipal de Educação do Rio de Janeiro, Cláudia Costin.
O sistema de segurança nas escolas também ganhará o reforço de câmeras. Atualmente, de acordo com a secretaria, 399 das 1.064 escolas municipais contam com esse equipamento. A prefeitura vai comprar mais câmeras, para atender as demais escolas que solicitarem o aparelho.
Retorno
Ontem, os alunos do turno da manhã, que presenciaram o massacre na Escola Municipal Tasso da Silveira, retornaram ao local. A frequência, porém, foi baixa. Os estudantes participam, no térreo do prédio da escola, de atividades artísticas monitoradas por psicólogos.
Pelo menos dois alunos foram participar das atividades ainda com curativos dos ferimentos provocados pelos tiros.
Carlos Maurício Pinto, de 38 anos, que perdeu o filho Rafael Pereira da Silva, de 14, na chacina, levou a filha Ana Beatriz, de 12, para a volta às aulas. "Ela estava assustada no início, mas com o apoio dos psicólogos e das colegas, começou a aceitar", afirmou o pai.
"Todo mundo me abraçou, quase chorando, foi emocionante. Ficamos só conversando, não fiz nada de importante, e todo mundo só queria falar sobre o que houve", contou Jonathan Oliveira dos Santos, 14, aluno do 8º ano ferido no braço pelo atirador.
Fonte da Informação:http://diariodonordeste.globo.com
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