Balanço de operações especiais feitas pela SDS contabilizou, entre janeiro e novembro, 343 pessoas detidas em 17 ações
Publicado em 08/11/2012, às 21h03
Do JC Online
Na última operação, polícia cumpriu 18 mandados de prisão
Foto: Bobby Fabisak/JC Imagem
O secretário de Defesa
Social, Wilson Damázio, apresentou nesta quinta-feira (8) um balanço das
operações que resultaram em prisões e apreensões em Pernambuco em 2012.
Este ano foram realizadas 17 operações do tipo, classificadas como
qualificadas, com 343 pessoas presas. A última, batizada de Operação
Alvorada, aconteceu nesta quinta, com prisões em sete municípios:
Olinda, Paulista, Recife, Vitória de Santo Antão, Cabo de Santo
Agostinho, Caruaru e Limoeiro.
Durante a operação, a polícia cumpriu 18
mandados de prisão. Todos os detidos fazem parte da quadrilha, acusada
de envolvimento com tráfico de drogas, homicídios, assaltos e venda
ilegal de armas e munições. As investigações foram comandadas pela
Delegacia de Peixinhos.
A ação teve a participação do Grupo de Operações Especiais da Polícia Civil (GOE), a Companhia Independente de Operações Especiais da Polícia Militar (Cioe), e Companhia de Policiamento com Cães. O comando da quadrilha era sediado em Olinda. Um suspeito continua foragido.
Por volta das 6h, os policiais começaram a cumprir os mandados de prisão e busca e apreensão. “Foram cinco meses de investigações. Todos os acusados fazem parte de uma mesma quadrilha”, explicou o delegado Luiz Andrey, diretor Geral de Operações da Polícia Civil.
Entre os presos estão três policiais militares. O sargento reformado José Arcelino de Lima, além do soldado Lourinaldo Ferreira Vieira e o cabo José Roberto Cruz, são acusados de vender armas e munições para a quadrilha.
O delegado Luiz Andrey explicou que o grupo agia especialmente no Alto do Sol Nascente e no Alto da Bondade, ambos localizados em Olinda. “Eles faziam o que chamamos de ‘clínica geral’, ou seja, todos os tipos de crime”, disse o delegado. Entre eles, o envolvimento em, pelo menos, seis homicídios.
Para a Secretaria de Defesa Social (SDS), essas operações específicas foram o caminho para a queda no número de homicídios em Pernambuco. “Consideramos qualificadas porque o trabalho é feito direcionado ao que chamamos de crime organizado”, explicou Wilson Damázio.
O secretário comentou ainda que o trabalho é minucioso, envolve tempo e tecnologia. “Só conseguimos sucesso porque são meses de trabalho para cada investigação. Principalmente do Centro Integrado de Inteligência da SDS, além da qualificação dos policiais para esse tipo de trabalho”, disse.
O centro de inteligência coordena uma série de ações contra suspeitos por crimes. Com monitoramento telefônico, infiltração de agentes e busca de informações através de informantes. Outra grande arma de apoio é o Disque-Denúncia, enfatizou o secretário.
Os números da SDS registraram que, por conta dessas quadrilhas, o número de homicídios e envolvimento com o tráfico vem caindo. “Hoje, 70% de crimes com mortes acontecem em decorrência de dívidas de drogas”, revelou Damázio.
A ação teve a participação do Grupo de Operações Especiais da Polícia Civil (GOE), a Companhia Independente de Operações Especiais da Polícia Militar (Cioe), e Companhia de Policiamento com Cães. O comando da quadrilha era sediado em Olinda. Um suspeito continua foragido.
Por volta das 6h, os policiais começaram a cumprir os mandados de prisão e busca e apreensão. “Foram cinco meses de investigações. Todos os acusados fazem parte de uma mesma quadrilha”, explicou o delegado Luiz Andrey, diretor Geral de Operações da Polícia Civil.
Entre os presos estão três policiais militares. O sargento reformado José Arcelino de Lima, além do soldado Lourinaldo Ferreira Vieira e o cabo José Roberto Cruz, são acusados de vender armas e munições para a quadrilha.
O delegado Luiz Andrey explicou que o grupo agia especialmente no Alto do Sol Nascente e no Alto da Bondade, ambos localizados em Olinda. “Eles faziam o que chamamos de ‘clínica geral’, ou seja, todos os tipos de crime”, disse o delegado. Entre eles, o envolvimento em, pelo menos, seis homicídios.
Para a Secretaria de Defesa Social (SDS), essas operações específicas foram o caminho para a queda no número de homicídios em Pernambuco. “Consideramos qualificadas porque o trabalho é feito direcionado ao que chamamos de crime organizado”, explicou Wilson Damázio.
O secretário comentou ainda que o trabalho é minucioso, envolve tempo e tecnologia. “Só conseguimos sucesso porque são meses de trabalho para cada investigação. Principalmente do Centro Integrado de Inteligência da SDS, além da qualificação dos policiais para esse tipo de trabalho”, disse.
O centro de inteligência coordena uma série de ações contra suspeitos por crimes. Com monitoramento telefônico, infiltração de agentes e busca de informações através de informantes. Outra grande arma de apoio é o Disque-Denúncia, enfatizou o secretário.
Os números da SDS registraram que, por conta dessas quadrilhas, o número de homicídios e envolvimento com o tráfico vem caindo. “Hoje, 70% de crimes com mortes acontecem em decorrência de dívidas de drogas”, revelou Damázio.
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