O ex-presidente Luiz
Inácio Lula da Silva disse em discurso em ato em apoio ao governo federal, na
Avenida Paulista, em São Paulo, nesta sexta-feira (18), que voltou ao governo
não para brigar, mas para ajudar a presidente Dilma Rousseff a fazer o que tem
que ser feito no Brasil.
"Eu entrei pra ajudar a presidenta
Dilma, porque precisamos restabelecer a paz e a esperança e provar que esse
país é maior que qualquer coisa no planeta terra", disse Lula. "Não
existe espaço para ódio nesse país."
"Eu aceitei entrar no
ministério porque faltam dois anos e seis meses pra Dilma acabar o mandato dela
e é tempo suficiente pra gente mudar este país", afirmou Lula.
Lula defendeu a democracia
e a união dos brasileiros para superação da crise e criticou aqueles que querem
o impeachment da presidente Dilma Rousseff.
"A democracia, como
melhor forma de o povo participar da vida do país". Ele disse que é
preciso aprender a conviver e que a condição da democracia é o respeito à
diversidade. "Quero que a gente aprenda a conviver de forma
civilizada".
"A maioria do povo
brasileiro quer paz, quer democracia, quer tranqüilidade, e quer deixar a
companheira Dilma governar porque foi para isso que ela foi eleita",
afirmou Lula, que foi nomeado ministro-chefe da Casa Civil, mas tem sua posse
suspensa por uma série de decisões judiciais, a mais recente foi proferida pelo
juiz federal substituto de Assis (SP) Luciano Tertuliano da Silva. É a é a
terceira liminar que impede que Lula assuma o cargo.
Ainda de acordo com Lula,
o primeiro convite para o cargo foi por Dilma em agosto do ano passado. Ele
disse que dialogar com todos os setores da sociedade. "Eles sabem que
nunca na história do Brasil um presidente conversou tanto com eles
(empresários) e eles sabem que nunca na história do Brasil eles ganharam tanto
dinheiro como ganharam quando eu fui presidente da República desse país.
Em sexta-feira marcada
pela mobilização de grupos pró-governo, com atos e protestos em 15 Estados e no
Distrito Federal. A avenida Paulista, em São Paulo, recebeu os manifestantes ao
som de "Lula lá", jingle utilizado pela campanha do ex-presidente nas
eleições de 1989.
Pessoas carregavam
cartazes hostilizando a Rede Globo, o governador Geraldo Alckmin e o juiz
Sérgio Moro, da Operação Lava Jato. Os manifestantes ocuparam os dois sentidos
da Paulista em frente ao Masp (Museu de Arte de São Paulo). O público se
concentrou inicialmente no vão livre do Masp, parcialmente ocupado, e na rua
diante do museu.
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