O secretário de Saúde do
Estado observou que há frequentadores do espaço que não estão respeitando as
regras sanitárias. Se a situação não mudar, o governo de Pernambuco pode suspender
o funcionamento
Com o aumento no número de
casos de pessoas infectadas pelo novo coronavírus no Agreste de Pernambuco, o
secretário de Saúde do Estado, André Longo, afirmou nesta quinta-feira (21),
que o funcionamento da Feira da Sulanca, em Caruaru, poderá ser suspenso.
"Existem protocolos
para essas atividades, mas o que temos visto é que há um relaxamento das
pessoas. Elas estão deixando de utilizar as máscaras nesses parques, nessas
feiras. É importante que os comerciantes ajudem nisso", disse o
secretário, que compareceu ao Hospital Mestre Vitalino nesta quinta para dar
início à vacinação dos profissionais de saúde que atuam na assistência dos
pacientes com corona na rede estadual de Caruaru.
De acordo com André Longo,
alguns comerciantes não estão mais usando as máscaras, além de estarem
permitindo que os clientes entrem em seus espaços comerciais sem fazer a
utilização do item de proteção. "Se isso continuar pode haver, sim, o
fechamento de todos os parques e todas as feiras", declarou.
Para que a interrupção das
atividades dos feirantes não ocorra, o presidente do Sindicato dos Sulanqueiros
de Caruaru, Pedro Moura, disse que a fiscalização na feira deverá ser
intensificada. "Na próxima feira, iremos intensificar a fiscalização e
vamos solicitar da Secretaria de Saúde do município uma fiscalização maior nos
clientes que estão chegando tanto nas vans como nos ônibus", contou.
Apesar da ação, ele
afirmou que a fiscalização na feira vem acontecendo desde que houve a
reabertura, em agosto do ano passado. "A fiscalização do cumprimento dos
protocolos de combate ao coronavírus tem acontecido. Tanto o setor público,
quanto o setor privado tem cumprido os protocolos estabelecidos desde o
primeiro da abertura da feira", disse o presidente.
Na última semana, o
secretário de Justiça e Direitos Humanos de Pernambuco, Pedro Eurico, comentou,
em entrevista à Rádio Jornal, que as feiras de fim de ano podem ter provocado o
aumento dos casos de covid-19 no Agreste do Estado.
Com informações de Vanessa
Novak, da Rádio Jornal
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