Lúcio Luiz destacou dificuldade em fiscalizar cobrança do cartão de vacina em bares e restaurantes
Por
André Luis
O
promotor Lúcio Luiz de Almeida Neto, questionou, durante entrevista ao programa
Manhã Total da Rádio Pajeú, nesta terça-feira (11), a forma como as novas
restrições no Plano de Convivência, que começarão a valer a partir da próxima
sexta-feira (14), anunciadas pelo Governo de Pernambuco, por conta do aumento
de casos e solicitações de leitos para pacientes com Síndrome Respiratória
Aguda Grave (Srag), será na prática.
Ele
lembrou sobre as dificuldades que já vinham sendo encontradas para fiscalizar
eventos fechados, onde se tem portaria, devido ao grande número de festas na
região.
“Agora, por exemplo, com uma norma como esta. Imagine a quantidade de estabelecimentos de alimentação que se tem. Então o próprio Ministério Público fica querendo entender como vai ser feita essa fiscalização e essa cobrança do cartão de vacina sem, por exemplo, se ter em alguns espaços algo que delimite a entrada. Eu acho uma condição básica para se cobrar um ingresso ou um cartão de vacina, que se tenha uma portaria. Só uma entrada afunilando e uma figura só pra fazer isso”, destacou Lúcio Almeida.
“Como que isso será feito, por exemplo, em um bar onde há várias mesas espalhadas, a pessoa chega e senta, como vai saber se esta pessoa está vacinada?”, completou.
O
promotor ainda questionou a forma como o Governo do Estado toma certas
decisões: “o Estado baixa determinadas medidas e muitas vezes a gente não sabe
como vai ser colocado em prática”, disse Lúcio Almeida que ainda afirmou ser
contra a realização do carnaval.
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