SOS 192, cada minuto é precioso para salvar uma vida.
O caso de negativa de
ambulância do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (SAMU) que foi
solicitada pela Polícia Militar na noite desta sexta-feira, dia 07, por volta
da meia noite, levou a própria polícia a dar voz de prisão ao médico plantonista
do serviço após morte da vítima para a qual estava sendo solicitado o socorro.
O caso aconteceu no Bairro
Matadouro, em Patos, quando a senhora Maria do Socorro Paulo de Figueiredo, 67
anos, passou mal após problemas cardíacos. Os familiares ligaram para o 192
(SAMU), mas o médico se recusou a enviar uma equipe do serviço. Os familiares
em desespero ligaram para a Polícia Militar em busca de ajuda. A própria
polícia solicitou ajuda do SAMU, mas também teve o socorro negado.
A Polícia Militar se deslocou
até o Bairro Matadouro e mais uma vez solicitou ajuda do SAMU e novamente teve
a negativa. Então a guarnição da PM solicitou ajuda do 4º Batalhão do Bombeiro
Militar (4º BBM), porém já era tarde. Alguns minutos depois a mulher veio a
óbito.
Diante do caso, a Polícia
Militar através do Coordenador de Polícia da Unidade (CPU), Tenente Cascudo, se
deslocou até o SAMU e deu voz de prisão ao médico plantonista-regulador. O
médico foi encaminhado a Delegacia de Polícia Civil (DPC) pela guarnição e o
fato vai ser apurado.
Em contato com o
coordenador do SAMU, Anderson Sóstenes, a reportagem foi informada que o médico
será afastado do serviço até a apuração do caso. Anderson relatou que será
aberta uma investigação sobre o caso e o Conselho Regional de Medicina da
Paraíba (CRM/PB) será acionado para acompanhar o caso.
Jozivan Antero –
Patosonline.com
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